É, esse calor banguense precisa de um texto inteiro só pra ele.
Esse foi o preço que ele cobrou por tirar todos os meus outros pensamentos.
O processo ocorreu por forma de sessões. Cada vez que saia na rua contava como uma sessão, e aos poucos os pensamentos foram saindo, ou então queimando. Não sei.
Acontece que no início eu conversava com as pessoas e de quarenta a quarenta minutos reclamava do calor.
No prazo de alguns dias o tempo já havia caído pra vinte e cinco minutos.
Em duas semanas eu já reclamava de dez em dez minutos.
Agora, completando um mês de absoluto e absurdo calor eu já não consigo mais fazer nada, conversar então, nem pensar! Eu olho pra qualquer coisa sem ver nada, viro para um outro lado e digo: Porra, tá calor pra caralho.
E fico assim até chegar em casa.
Chegando aqui eu tento escrever alguma coisa, mas não sai, não sai nada. O mundo ficou gigante com esse calor, mas ficou também sem nenhum atrativo, somos apenas nós dois. Eu e o Sol, o Sol e eu.
Esse é meu desabafo. Ficar um tempo na casa da minha mãe, porque aqui em Bangu a chapa está literalmente quente.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Mano não queria está na tua pele HUAUHAHUAUHAHU Bangu From Hell!
ResponderExcluirBrother, agora é sério ... você pode ser escritor mano ! investe nisso , tu tem futuro.Boto fé !
ResponderExcluir